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Bando faz arrastão em prédio de luxo no Morumbi e rouba R$ 1,2 milhão
30/05/2025 | 10:37
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Um grupo com cerca de 20 assaltantes invadiu um prédio de alto padrão na Vila Sônia, na região do Morumbi, na zona sul de São Paulo, no final da madrugada da quinta-feira, 29, e praticou um arrastão, roubando vários apartamentos. Eles conseguiram fugir antes da chegada da polícia, e até a publicação desta reportagem ninguém tinha sido identificado.

Segundo a polícia, foram roubados relógios, joias, aparelhos eletrônicos e dinheiro, causando prejuízo de R$ 1,2 milhão. Ninguém foi ferido.

A ação criminosa começou às 5h20, quando seis bandidos surgiram já dentro do condomínio, situado na rua Crítios. Eles renderam um faxineiro que começava o expediente e o trancaram na guarita, onde um porteiro também ficou preso.

Segundo moradores, os criminosos teriam entrado após cortar uma cerca com arame farpado que fica nos fundos do prédio.

Outros comparsas entraram no prédio, todos usando capuzes e portando pistolas ou revólveres, e aguardaram moradores saírem para rendê-los também.

Conforme as pessoas apareciam, eram rendidas e presas na garagem. Em seguida, seus apartamentos eram invadidos e assaltados. Os ladrões recolheram objetos de valor e dinheiro, inclusive moeda estrangeira.

Os moradores relataram terem sido ameaçados até de morte, mas nenhum deles foi agredido.

O bando fugiu após permanecer no prédio por cerca de três horas, e só então a Polícia Militar foi chamada. O caso foi registrado no 89.º DP (Jardim Taboão), que investiga o caso.

Onda de assaltos

Como o Estadão mostrou, o Morumbi foi a região que mais registrou roubos a residências no 1º trimestre, segundo levantamento feito com base nos microdados disponibilizados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).

Foram 9 casos registrados de janeiro a março, dois a menos do que no mesmo recorte de 2024, quando a região - caracterizada por casas de alto padrão - já figurava no topo da lista

A SSP afirma que, diante de "operações constantes" para coibir assaltos a residências, os casos têm caído no Estado.

Segundo a pasta, foram 133 registros nos três primeiros meses do ano na capital, redução de 30% ante os 190 casos no mesmo período de 2024.




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