No jornalismo, há uma regra usual que não aparece nos compêndios voltada à formação dos novos jornalistas: é preciso vibrar, vestir a camisa, para se fazer uma boa reportagem. Claudia não é jornalista, mas como ela vibra ao levar adiante, voluntariamente, sem nada receber para isso, o blog que registra imagens antigas da cidade onde ela nasceu, Santo André. Além de vibrar, Claudia divide seus achados com a Memória nossa de cada dia. O exemplo [Leia mais]
“Para entender a origem da ‘terra’ onde nasceu a comunidade da Tamarutaca é preciso compreender como se deu a aquisição das terras no Brasil”. Cf. primeiro capítulo da revista “Tamarutaca, memória e história de sua gente”, lançada em 13 de dezembro de 2024 pelo MDDF. NOTA – Para nós da Memória, esta revista foi o grande acontecimento histórico-literário do ano que passou. Nossa gratidão à professora Eleninha. Lembranças Texto: Gerson [Leia mais]
“Vamos ouvir as particularidades do local. Estamos resgatando e registrando esses saberes, que se tornarão uma herança para as novas gerações”. Josenilda Maria da Silva, presidente do MDDF, na apresentação da revista “Tamarutaca, memória e história de sua gente”, lançada em 13 de dezembro de 2024, no SESC Santo André. Nasce Tamarutaca Texto: Gerson Gomes da Silva – Parte 2 Nosso pai, José Gomes da Silva, era muito amigo do ‘seo’ [Leia mais]
“Mexer com minha infância e adolescência não custa muito e aí começo a escrever. Dr. Gerson Gomes da Silva, advogado e memorialista. Arame farpado e uma porteira Texto: Gerson Gomes da Silva – Parte 1 (*) Não recordo ter conhecido Josenilda Maria da Silva e Solange Dias de Araujo, ou professora Helena Maria Rezende, todas do MDDF (Movimento em Defesa dos Direitos dos Favelados), mas mantenho viva na memória os primórdios da favela [Leia mais]
Seguem dois banners, um de São Bernardo, outro de Mauá. Eles sintetizam duas belas atrações. De quebra, Milton Parron, com o seu maravilhoso “Memória”, criado em 1982 na Jovem Pan, que teve passagem brilhante pela Rádio USP e que se consagra em definitivo na Band. O tema escolhido por Parron para este final de semana inspira esta página a navegar pelo Estadão Acervo e descobrir touradas paulistanas que chegaram a se ombrear com o futebol 120 [Leia mais]
Amanhã mais uma aula a céu aberto do professor Jorge Pimentel Cintra, membro integrante do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. O encontro começa às 9h30 na igreja Nossa Senhora do Brasil e irá até às 12h no Ibirapuera. Pelo caminho, belas redescobertas. ROTEIRO 1 – Ponto de encontro na esquina da Avenida Brasil com Rua Colômbia, no Jardim América. História e arquitetura. O Barroco brasileiro A ordem de Malta Os [Leia mais]
“Passamos a semana em Riacho Grande, percorrendo os bairros mais afastados de São Bernardo. E descobrimos três legítimos batateiros "exilados" no distrito: o esportista e intelectual Valter Scarpelli (da Estrada da Xiboca), o moveleiro Edmir Oneda (da Estrada da Cocaia) e o ambientalista Hermínio Costa (da Vila Tosi)”. Cf. Memória, 9-10-2011. Em 19 de agosto de 2015, Valter Scarpelli escreveu: “Estou completando, nesta longa estrada da vida, [Leia mais]
“Inaugurado ontem à noite o Colégio Técnico Industrial Jorge Street, em São Caetano”. Cf. Diário, 21-4-1975. Nos 50 anos da ETEC Jorge Street, completados ontem e celebrados hoje com missa na Matriz Sagrada Família, em São Caetano, o presente quem oferece é o professor Marco Mandarino, que diz: Convido todos a conhecerem meu trabalho sobre essa família que me acolheu há 35 anos. O início de tudo é um resgate sobre nossas origens, contendo [Leia mais]
Falar dos trabalhadores que construíram a Represa do Rio Grande é uma homenagem das mais merecidas àquela mão-de-obra, formada por mais de seis mil pessoas. O Grande ABC teve outras obras igualmente extraordinárias, como a Calçada do Lorena no século 18, a estrada de ferro no século 19, a Via Anchieta e a Rodovia dos Imigrantes no século 20, o Rodoanel Mario Covas mais recentemente. E em todos os casos pouco se valorizou seus verdadeiros [Leia mais]
O Polentão foi um centro esportivo da família Demarchi construído sobre a fábrica e o campo de futebol da antiga indústria Koppers, ao lado do Córrego Taioca, em Nova Petrópolis, São Bernardo. Foi-se o Polentão. A área virou um conjunto de edifícios residenciais. Ficou a lembrança de antigos frequentadores, entre os quais Roberto Rodrigues. É Roberto quem faz o “abre” da Memória hoje. Ele viu o Rei nascer Texto: Roberto Rodrigues Nos [Leia mais]
“Centro urbano de Diadema e sua configuração urbanística moderna ao se separar de São Bernardo”. Cf. legenda aqui em Memória, Semana Santo André 2025, 28-4-2025 Quem descobriu a foto foi o memorialista Adelino Faciolli, que produziu, com as imagens descobertas, a Semana Santo André deste ano. Publicada, a imagem chamou a atenção da arquiteta e memorialista Maria Luiza Gagliardi, a Loli, funcionária da Prefeitura de Diadema. [Leia mais]
PARANAPIACABA ‘Os trens húngaros’ (Memória, 25 de abril) - O último trem da Santos a Jundiaí saia da estação da Luz sentido Paranapiacaba às 23h15, salvo engano quanto aos minutos. Eram composições novinhas, de aço, modernas, marca “Bood”, usadas para transporte de massa. O "madeirão" e o Cometa continuavam em operação ligando São Paulo à cidade de Santos. Alguns passageiros deste último horário, por cansaço ou pelo embalo do trem, acabavam [Leia mais]
Em 1983, de 21 a 24 de abril, realizava-se no Parque Novo Oratório, em Santo André, o 58º encontro cursilhista do Grande ABC. Explica a Diocese de Vacaria, no Rio Grande do Sul: “O Movimento de Cursilhos de Cristandade, ou simplesmente MCC, é um movimento eclesial católico, cuja finalidade específica é fermentar do evangelho de Jesus Cristo os mais diversos ambientes da sociedade (família, trabalho, lazer, política)”. Foi assim também na [Leia mais]
O TIME DO SEO FELÍCIO É provável que nem Felício Saad se lembraria desta página do álbum de figurinhas descoberto em Pernambuco e hoje integrante da coleção de Moacir Peres. “Zebrão da Sorte”, que Silvio Valença encontrou e ofereceu ao professor Moacir, que achado! Hoje lembramos com saudades de dois esportistas são-caetanenses, o Sr. Felício e o prefeito Luiz Olinto Tortorello. Não conseguiram trabalhar conjuntamente. Cada um brilhou [Leia mais]
O SUPER GALO O professor e desembargador Moacir Peres, membro integrante do Memofut (Grupo Literatura e Memória do Futebol), oferece um segundo presente à Memória do Grande ABC: ontem foi uma página inesperada das figurinhas do Santo André ainda “Futebol Clube”, hoje o Aliança Clube são-bernardense – e amanhã será o Saad. Que caminhos este álbum “Zebrão da Sorte” percorreu até chegar à Pesqueira, em Pernambuco. Silvio Valença, torcedor do Santa [Leia mais]
NASCE O RAMALHÃO Consegui, no interior de Pernambuco, esta raridade. Um álbum de figurinhas que contempla o Aliança, de São Bernardo, o Saad, de São Caetano, e o Santo André. Quem me passou este álbum foi o amigo Silvio Valença, residente em Pesqueira (PE), torcedor fanático do Santa Cruz e grande colecionador de camisas do time de coração. As fotos são do álbum “Zebrão da Sorte”, editora desconhecida, ao que tudo indica lançado no ano [Leia mais]
Câmara Municipal de Rio Grande da Serra, 15 de junho de 1989. O coordenador do Gipem (Grupo Independente de Pesquisadores da Memória do Grande ABC) encerrou o ciclo. Paschoalino Assumpção lembrou a ligação de sua família com a Estação Rio Grande (da Serra). Dica aos novos memorialistas Meu tio, Carnavale (*), foi chefe da estação aqui em Rio Grande da Serra. Numa época, ele, muito festeiro, organizava os bailes carnavalescos no armazém da estrada [Leia mais]
15 de junho de 1989, Câmara Municipal de Rio Grande da Serra. Quarta e última noite do III Ciclo de Palestras do Gipem (Grupo Independente de Pesquisadores da Memória do Grande ABC) sobre o centenário do Município de São Bernardo: 1889-1989. A exposição central foi feita por dois netos de José Maria de Figueiredo, Caterine Eliana Figueiredo Arnoni e Octavio David Filho. Coordenou a mesa o teatrólogo Wilson de Oliveira Souza, do Gipem. [Leia mais]
Antigamente, os jornais não assinavam as matérias dos seus correspondentes. No começo do século XX, o repórter da Estação Rio Grande era o mais ativo da região, o que mais enviava notícias. Memória tem recorrido ao Estadão Acervo e feito anotações desde 1875, quando surgiu “A Província de São Paulo”. Então nos deparamos com este correspondente assíduo preocupado com os rumos da pequenina estação. Segue-se a notícia com a qual o correspondente [Leia mais]
Outra notícia: em 1995 nascia o Caderno Setecidades, carro-chefe do noticiário local do Grande ABC, cidade a cidade, como o nome da Editoria conduz. Vale uma retrospectiva: o Setecidades já teve outros dois nomes: Editoria Geral, comandada por nomes como os de Hildebrando Pafundi e Edison Motta; Cidades & Serviços, levado adiante por profissionais do porte de Rita Camacho. A NOSSA HISTÓRIA Em 9 de maio de 1968 nascia o Diário do [Leia mais]
Memória – Esse trabalho que você está fazendo, quem está subvencionando? Dra. Gisela – É uma bela de uma pergunta. Memória – Ou você também é uma missionária? Luciana Costa – Acho que todos. Memória – Quer dizer: é um trabalho técnico que você está realizando sem a ajuda da Prefeitura, da Câmara, do Estado, de ninguém... Na terceira noite, uma mescla. Quarta-feira, 14 de junho de 1989. Câmara Municipal de Rio Grande da Serra. [Leia mais]
“A fotografia, como o David (fotógrafo) colocou, é o acervo de praticamente todas as cidades a partir do século 19”. Wilson Stanziani, museólogo. Rio Grande da Serra, Câmara Municipal: terça-feira, 13 de junho de 1989. GIPEM Philadelpho Braz faz a apresentação daquela noite e discorre sobre o Gipem (Grupo Independente de Pesquisadores da Memória do Grande ABC). O Gipem é aberto a todos. Não tem cor partidária. Sua filosofia é de [Leia mais]
REGIONALIDADE Neste Semana Rio Grande da Serra 2025, “Memória” está reconstituindo pontos de um encontro de memorialistas realizado na cidade há 35 anos. Hoje, a primeira noite, uma segunda-feira, 12 de junho de 1989. Dra. Gisela Leonor Saar e moradores locais recepcionaram membros do Gipem – o Grupo Independente de Pesquisadores da Memória do Grande ABC. Presentes: Paschoalino Assumpção (coordenador do Gipem), sindicalista Philadelpho Braz, [Leia mais]
PASTELARIA - Desculpe a pergunta: mas vocês são missionários? - Sim, somos missionários. Diálogo numa pastelaria em Rio Grandes da Serra na noite de 13 de junho de 1989. A pergunta foi dirigida pela funcionária da caixa da pastelaria a um grupo de pesquisadores do Gipem que tomavam um lanche pouco antes do início de mais uma noite no ciclo de palestras realizado na Câmara Municipal. PATRIMÔNIO “Se existem 100 que [Leia mais]
A encenação da Paixão de Cristo já é tradição em Rio Grande da Serra, pela Companhia Teatral “Celebra a Vitória”, desta talentosa Gerú Madeira. E a publicação das várias apresentações, pela Memória, vai-se tornando tradição também. A deste ano foi a 25ª encenação Há 30 anos, frases como “a cidade mais esquecida” e “é preciso sair do anonimato” dominavam o projeto de moradores como João Castelucci, 71 anos, nascido em Rio Grande quando o lugar [Leia mais]