Funcionalismo diz que negociação não foi finalizada e convoca greve para o dia 5
A gestão do prefeito Taka Yamauchi (MDB) mandou em regime de urgência para a Câmara o projeto que prevê reajuste dos servidores, e causou indignação da categoria e da bancada de oposição, os quais afirmam que a ação do "governo é um golpe contra o funcionalismo". O Sindema (Sindicato dos Servidores de Diadema) convocou greve para o próximo dia 5.
O vereador Josa Queiroz (PT), presidente do diretório petista na cidade, subiu o tom contra a administração municipal e afirmou que "se o governo não tem competência para dialogar com os servidores, não deveria transferir a responsabilidade para a Câmara".
Já Orlando Vitoriano e Patty Ferreira, ambos do PT, pediram a retirada do projeto da ordem do dia. “Caso seja votado nesta quinta (29), votaremos contra a falta de diálogo. Estamos com vocês (servidores)”, pontuou Patty Ferreira.
O presidente do Sindema, Ritchie Soares, criticou o envio de urgência do projeto, sendo que a proposta apresentada pela Prefeitura foi rejeitada pela categoria. Destacou ainda que o governo voltou atrás em pontos do projeto original, como o pagamento de abono.
“É a primeira vez na história das campanhas salariais que ocorre o que vai acontecer nesta quinta aqui (na Câmara) se votarem sem acabar as negociações. Estivemos aqui na semana passada e vemos que os vereadores da base se calam em relação a isso. Esquecem que governo passa, mas eles são daqui da cidade e os servidores também. Por isso, chamamos a greve para o dia 5”, afirmou.
Reportagem em atualização.
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